MINISTÉRIO DA CULTURA TOMA CIÊNCIA DE QUE VIOLONISTA DE CHORO DE MACAÉ QUE AGREDIU A COMPANHEIRA, EDITORA DA REVISTA DO CHORO, QUASE ATÉ A MORTE, E SE ELEGEU DEFENDENDO A CULTURA, TOMOU POSSE COMO VEREADOR PELO PV


Redação

A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, recebeu, através da assessoria de imprensa do MinC, um email informando sobre a posse do vereador suplente pelo PV de Macaé, RJ, Ruinzinho da Cultura, que agrediu a ex-companheira quase até a morte, e tomou posse normalmente, como se nada estivesse acontecendo, manchando não somente a Cultura da sua cidade, como o Legislativo, e a Cultura brasileira como um todo.

Leonor Bianchi, editora da Revista do Choro, após uma das agressões que sofreu do Ruinzinho da Cultura.

O comunicado foi enviado pela ImprensaBR Assessoria de Comunicação, da jornalista Leonor Bianchi, editora desta revista, e ex-companheira do atual vereador entre os anos de 2011 e 2016, vítima de agressões ao longo dos cinco anos da união estável que manteve com o Ruinzinho da Cultura.

O vereador em questão é violonista de sete cordas, e estudou choro em uma das escolas mais conhecidas de Choro do Brasil, que é a Escola Portátil, vinculada à Casa do Choro, RJ; e se fez valer disto para se vender como candidato da Cultura na sua cidade natal; Macaé.

O email enviado ao Ministério da Cultura foi aberto por pelo menos quatro vezes, como mostra a imagem abaixo, indicado que dentro do órgão mais importante de gestão de Cultura do Brasil, todos já sabem do fato absurdo que é um agressor de mulher tomar posse como vereador, dizendo-se defensor da Cultura.

A ministra Margareth Menezes está neste momento em uma viagem diplomática no Benin, na África, com uma comissão de gestores que inclui, entre outras pessoas, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, Leandro Grass, que também já tem conhecimento do fato desde que assumiu o cargo, no início deste mandato do presidente Lula.

Basta saber agora o que os gestores da Cultura e do Patrimônio do Brasil farão diante do caso: se tomarão providências e exigirão a expulsão do Ruinzinho da Cultura do cargo, ou se permanecerão omissos diante de um caso público de agressão a uma mulher jornalista que atua dentro do segmento da Cultura e do Patrimônio, e que edita a única publicação dedicada a apresentar o choro – que já é patrimônio cultural do Brasil, desde março do ano passado -, para o mundo.

Gestores de Macaé também já estão cientes do caso

Também já tomaram conhecimento de que Macaé tem um agressor de mulher no Legislativo os gestores e administradores do município. O mesmo comunicado enviado para o MinC foi transmitido a todos os órgãos públicos e secretarias de governo Macaé. Alguns abriram diversas vezes o e-mail, como mostra a imagem acima.

Câmara não dá retorno de solicitação de entrevista

Na última semana, a jornalista agredida pelo vereador eleito com parcos 71 votos, solicitou uma entrevista com o atual presidente da Câmara de Vereadores de Macaé, mas a assessoria de imprensa da mesma ainda não deu retorno sobre a demanda.

Estamos optando em não usar diretamente o nome do vereador agressor nas matérias publicadas aqui na Revista do Choro, pois preferimos parafrasear seu nome com ‘Ruinzinho da Cultura’, apelido que ele escolheu para se vender como um forte candidato de apoio à Cultura, durante as eleições.

 

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Foto do banner deste artigo: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

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Author: imprensabr