Coleção Waldir Azevedo
Metadados
Institucionalidade
Acervo Institucional
Instituições/Pessoas
Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro – MIS-RJ Presidente: Cesar Miranda Ribeiro Gerência de Acervo: Maria Helena Cardoso de Oliveira
Região
Cidade/Estado
Endereço
Rua Visconde de Maranguape, nº 15
Descrição Geral
Waldir Azevedo (1923 – 1980) foi um dos principais nomes da história do choro e do cavaquinho. A Coleção Waldir Azevedo é constituída por documentos textuais e bibliográficos; fotografias; partituras; discos e fitas com gravações de programas de televisão; além de objetos tridimensionais, entre os quais se destaca um cavaquinho que lhe pertenceu.
Histórico
Waldir Azevedo (1923 – 1980) nasceu no Rio de Janeiro e cresceu no bairro do Engenho Novo. Apresentou-se em público pela primeira vez aos 10 anos, tocando uma flautinha que comprara com a venda de passarinhos.
Na adolescência conheceu um grupo de músicos e, por influência de seus membros, acabou por trocar a flauta pelo bandolim. Pouco tempo depois trocou o bandolim pelo cavaquinho. Em 1945, ingressa no grupo de Dilermando Reis e participa por dois anos de um programa da Rádio Clube do Brasil.
É compositor de grandes sucessos, tais como Brasileirinho, Pedacinhos do céu e Delicado. Teve várias de suas composições gravadas no exterior, em países como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão. Em 1970 aposentou-se da Rádio Clube do Brasil e mudou-se para Brasília, onde ajudaria a fundar o Clube do Choro.
Atuou nos palcos até poucos dias antes de falecer, em São Paulo. Em 1983, o LP Luz e sombra foi lançado postumamente em sua homenagem.
Foram localizadas muitas referências ao choro, ou variantes da palavra choro, na Coleção Waldir Azevedo: 4 itens na biblioteca; 77 fotografias no setor iconográfico; 33 itens no setor de partituras; 62 itens no setor sonoro (21 fitas de rolo / 140 LPs / 60 discos de cera / 16 discos de acetato), 112 itens no setor textual (folhetos, cartazes, impressos, recortes, documentos pessoais, correspondências, listas, comunicados, textos legais) e 25 objetos tridimensionais (instrumentos musicais, troféus, medalhas, placas, flâmulas e objetos de uso pessoal).
Estado da Coleção/Acessibilidade
A coleção está em bom estado de conservação, tendo sido digitalizada. Está acessível através da consulta presencial na sede do MIS.
Informações Complementares
Entre os objetos tridimensionais estão os seguintes itens:
– “Troféu Microfone de Ouro | Radiolândia | O GLOBO | Instrumentista | Waldir Azevedo”
– “Troféu Carioca | Melhor Solista Waldir Azevedo 1958 | Gov. do Distrito Federal RJ”
– “Troféu Honra ao Mérito “Premio Guanabara | 1960 | Solista Waldir Azevedo”
– “Prêmio Anual do Disco – 1977 | Troféu Villa-Lobos | Melhor Instrumentista”
– Taça “Show dos Maiorais | A | Waldir Azevedo | 1959”
– Busto de Assis Chateaubriand “Velho Capitão | Waldir Azevedo | A.P. Show 30/08/1969”.
– “Troféu SOCINPRO | 1980 | Waldir Azevedo | Homenagem Post Mortem”.
– “Astros do Disco | Radio Record | Canal | 7”. “Chico Viola | Waldir Azevedo | Moendo Café | 1961”.
– “Troféu | TV Excelsior| HOMENAGEM A VOCÊ | QUE CONTRIBUIU COM SUA CANÇÃO | PARA A CIDADE MARAVILHOSA | IV CENTENÁRIO 40 GB”.
– Medalha comemorativa “Campeões da Popularidade | Waldir Azevedo | TV Tupi” (1959)
– Medalha Comemorativa “Os Magníficos | do Radio e TV 1964 | Waldir Azevedo”.
– Medalha Comemorativa “ESTÁCIO DE SÁ | FUNDADOR DA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO | 1565-1567”
– Disco de Ouro “Ao “Delicado” e “Brasileiríssimo” | WALDIR AZEVEDO | Pelos anos de convivência e | sucessos | ABRIL/1976″.
– Disco de Ouro “WALDIR AZEVEDO | 30 ANOS “CHORANDO” | EM DEFESA DA MÚSICA | POPULAR BRASILEIRA”.
– Placa “O Serviço Social do Comercio do Estado | do Rio de Janeiro – Sese Rio, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – Secretaria de Culturas Rioarte, e o Atelier Cultural, através do PROJETO RIO ARTE INSTRUMENTAL | prestam homenagem ao Dia Nacional do Choro, ao | inesquecível Waldir Azevedo (in memóriam), | pela sua relevante contribuição a história da música | instrumental brasileira”.
– Placa “Lembrança do último show de Waldir Azevedo realizado na sede Telestar em 6 de setembro de 1980”. Homenagem do Ministério das Comunicações e Telebrás.
– Flâmula da “2ª CARAVANA OFICIAL | DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA | (LEI HUMBERTO TEIXEIRA)”. Face dos participantes WALDIR AZEVEDO, MAESTRO LEO PERACCHI, SIVUCA, NORATO, TRIO FLUMINENSE, SWING, WILMA VALERIA, ELIZEU, TIÃO, JORGE EDSON e o jornalista EUGENIO LYRA FILHO (1959).
– Flâmula da “5ª CARAVANA OFICIAL | DA | MUSICA POPULAR BRASILEIRA | – LEI HUMBERTO TEIXEIRA – (CONVENIO MEC – UBC)” . Face dos seguintes participantes: FRANCISCO CARLOS, WALDIR AZEVEDO, POLY, LEONEL, ORLANDO SILVEIRA, LOMBARO, KING, OHANA, DALTON, DARLENE, MARTA KELLY LUCIA E HUMBERTO TEIXEIRA (1962).
– Esmalte Risqué – Em tom rosa com o nome do esmalte da marca RISQUE presta homenagem a uma composição de Waldir Azevedo denominada “BRASILEIRINHO” 47 (choro)
– Esmalte Risqué – Em tom branco com o nome do esmalte da marca RISQUE presta homenagem a uma composição de Waldir Azevedo denominada “DELICADO” – Baião – 50
– Caixa de Música com a melodia do baião “Delicado”.
– Caixa de fósforo formato slip, contendo a face de Waldir Azevedo nas partes frontal e posterior da caixa. Em ambas as partes (frontal e posterior) possuem as inscrições: “WALDIR AZEVEDO | lamento de um | CAVAQUINHO”. Na parte interna da letra O nota-se a representação do instrumento. Na lombada da caixa existem as inscrições: “DISCOS | CONTINENTAL”
O acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro/MIS-RJ é constituído por 34 coleções com cerca de 330 mil itens que reúnem documentos nos mais variados suportes, como discos, fitas de áudio e vídeo, películas, fotografias, partituras, documentos textuais, documentos bibliográficos e objetos tridimensionais.
O acervo é formado a partir de coleções particulares de pessoas e instituições vinculadas à cultura e, em especial, à música — compositores, cantores, maestros, radialistas, críticos musicais e produtores de discos dentre outros.
As primeiras coleções adquiridas no momento da fundação do MIS, em 1965, foram as dos fotógrafos Augusto Malta (1864-1957), Guilherme Santos (1871 – 1966) e do radialista, cantor e pesquisador musical Henrique Foreis Domingues (1908-1980), conhecido como Almirante. Estas foram as únicas coleções obtidas por compra. As demais coleções chegaram ao museu por meio de doação.
Das 34 coleções do MIS, a palavra choro ou variantes do choro foram encontradas em 20 coleções:
Coleção Almirante;
Coleção Braguinha;
Coleção Depoimentos para a Posteridade;
Coleção Discoteca Pública do Distrito Federal;
Coleção Elizeth Cardoso;
Coleção Hermínio Bello de Carvalho;
Coleção Herivelto Martins;
Coleção Irmãs Batista;
Coleção Jacob do Bandolim;
Coleção Jorge Murad;
Coleção Lúcio Rangel;
Coleção Luiz Carlos Saroldi;
Coleção MIS (doação avulsas);
Coleção Nara Leão;
Coleção Odete Amaral;
Coleção Paulo Tapajós;
Coleção Rádio Nacional;
Coleção Sérgio Cabral;
Coleção Waldir Azevedo;
Coleção Zezé Gonzaga
A identificação dos itens relacionados ao choro foi realizada com a colaboração dos pesquisadores Jorge Mello e Mariana Pontim.
Website da Coleção/Instituição
Contato – Email
presidencia@mis.rj.gov.br gerenciadeacervo@mis.rj.gov.br
Referências
http://www.mis.rj.gov.br/apresentacao/
OLIVEIRA, Maria Helena Cardoso. Informações fornecidas à equipe de pesquisa em 28 de junho de 2021.
Verbete “Waldir Azevedo” no Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira. Disponível em https://dicionariompb.com.br/waldir-azevedo. Acesso em 27 de julho de 2021.
Fonte: Base de Dados – Choro Patrimônio