55 ANOS APÓS A MORTE DE JACOB DO BANDOLIM FATOS INÉDITOS ENVOLVENDO O NOME DO MÚSICO VÊM À TONA


Leonor Bianchi

No dia 13 de agosto de 1969 morria, na varanda da sua casa, em Jacarepaguá, o servidor público, músico-chorão, Jacob do Bandolim.

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Acervo aprisionado por incompetentes-criminosos

Hoje, sem herdeiros, seu acervo, um dos mais conhecidos no ambiente do choro, pelo fato de Jacob ser bastante minucioso, anotar e gravar tudo o que vivia, o que acontecia -, foi dilapidado por oportunistas da ‘Cultura’, no estado do Rio de Janeiro.

Seus instrumentos, os que restaram, ao invés de estarem num espaço público para acesso, numa vitrine, estão sendo colocados nas mãos de eleitores do Bolsonaro, para que se exibam em fotos nas redes sociais empunhando um instrumento raro, como se fosse um troféu. Um troféu só se for pra músico que torce contra o Brasil, contra a cultura brasileira. Tanto que nem no Brasil estão mais. Sim, esses músicos, ou melhor, essas musicistas – eram três mulheres se exibindo com o bandolim do Jacob em rodinha de choro com eleitores do Bozo -, mulheres de Bozo, nem no Brasil estão mais. Fizeram a foto e vazaram para os Estados Unidos depois que o candidato delas foi derrotado nas últimas eleições pelo presidente Lula.

É isso. É na mão dessa gente que está o acervo do músico. Vê se dá? Não dá.

No caso do bandolim, um objeto que tem história não deveria ser objeto de uso de determinados músicos que nada lutam pelos acervos em nosso país, mas estranhamente vivem ganhando apoios do Sesc, Sebrae e editais públicos de Cultura para seguirem à frente desses acervos. Aprisionando os acervos e só liberando-os a quem e quando lhes convém.

Agressão à mulher parece ser o maior legado

Recentemente, já depois de um escândalo dentro do acervo do Jacob ter sido deflagrado por uma jornalista especializada em choro cujo nome vou reservar, e dela estar sendo processada por uma servidora pública comissionada após esta dar um golpe na referida jornalista e pelo fato da jornalista ter contado sobre o golpe, publicamente – exatamente, você entendeu corretamente; a jornalista foi quem levou o golpe da servidora pública vinculada ao acervo do Jacob, e foi a servidora golpista que procurou a justiça para processar a jornalista -, golpe este dado publicamente, diga-se de passagem -, um dos coordenadores de uma instituição relacionada ao músico cometeu uma série de assédios, inclusive sexual, contra essa jornalista especializada em choro. Uma mulher que inclusive vem relatando casos de agressão que sofreu no ambiente do choro pelo ex companheiro, um violonista macaense, que toca sete cordas e estudou numa escola de choro na Urca, no Rio de Janeiro. Escola esta vinculada a uma instituição muito conhecida de choro, também sediada no Rio de Janeiro, no Centro Histórico da cidade. Ex aluno este protegido pelos representantes dessas instituições ligadas ao ensino do choro no Rio e ao acervo do Jacob do Bandolim, em sua atitude repulsiva de agressão a sua companheira. Agressões estas que extrapolaram o físico e também foram parar na justiça. Sim, a referida jornalista, além de ser espancada quase até a morte pelo aluno da Escola de Choro da Urca, processa há minimamente uma década a ex companheira por ela ter relatado publicamente suas agressões.

Com os representantes do acervo do Jacob apoiando a agressão sofrida pela jornalista e ainda assediando a jornalista, só posso acreditar que o maior legado que Jacob deixou para ‘sua Escola’ seja a agressão à mulher.

Um mentiroso

Se no campo da música Jacob foi um visionário, na sua vida pessoal era um reacionário, um machista, racista, espião, mentiroso. Quem ainda não leu deveria ler agora um artigo que redigi e um vídeo que fiz para o canal da Revista do Choro no Youtube falando sobre as mentiras do Jacob e essa dele mentir sobre sua própria origem. Sabe o que Jacob do Bandolim escreveu sobre sua própria origem?

Um fascista

Jacob era um dos maiores. Um dos maiores fanfarrões do choro do seu tempo. E deixou sim um legado. Um legado horroroso, machista, reacionário, agressor, mantido com verba pública por uma escória do segmento do choro, do Rio de Janeiro. Uma gente que se envolve em crime de assédio sexual, assédio moral, agressão à mulher, beneficiamento próprio com dinheiro dos cofres públicos, censura à imprensa, suspeita de desvio de verba de editais de cultura, suspeita de lavagem de dinheiro, cartel de compra de espaços publicitários na imprensa, dentre uma série de outros. Uma gente que manchou o nome de Jacob do Bandolim mais do que ele próprio já havia manchado em vida (sendo um homem mentiroso e tirador de onda, pra não chamar de assediador e abusador de autoridade com crachá da polícia, onde trabalhava) para sempre nas páginas da história do choro, e ainda pouca gente sabe que este é o verdadeiro legado deixado por Jacob do Bandolim: uma sua escola que agride a mulher, é fascista e desprezível no ambiente do choro e no planeta Terra.

 

 

 

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Author: imprensabr