Leonor Bianchi
Em meio a um escândalo envolvendo um violonista e vereador denunciado e investigado por tentativa de homicídio contra mim, uma prefeitura rica aqui no estado do Rio de Janeiro, na região dos Lagos, um município bicentenário com forte arranjo econômico baseado no petróleo e gás, anuncia seu festival de sardinha, samba e choro, entre os dias 4 e 6 de abril, e contrata o agressor de mulher que quase me matou me espancando por diversas vezes para se apresentar tocando e falando sobre a história do Choro.
É inacreditável!
Os relatos das agressões, que ocorreram entre 2011 e 2016 e voltaram à tona com bastante veemência depois que ele foi eleito como vereador no ano passado, estão chocando todo o segmento da Cultura e, sobremaneira, o do Choro.
As agressões vêm sendo relatadas há oito anos por mim, editora da Revista do Choro, que fui casada com esse violonista por cinco anos, e, após ser roubada, traída, enganada e por diversas vezes agredida quase até a morte, fui processada pelo violonista com a atual mulher com quem ele me deu diversos golpes e agrediu. Os processos são uma retaliação pelo fato de eu ter contado publicamente sobre os golpes e agressões que sofri. É surreal!
Eu criei a Revista do Choro para esse violonista trabalhar, para tirá-lo do botequim e da cocaína, pois trata-se de um adicto, um viciado. Mas não adiantou. Ele preferiu o botequim e o pó. E mais recentemente, para conseguir comprar a sua droga, ele deu um golpe no cidadão que votou nele. Nunca gostou de trabalhar, nunca vi esse bandido trabalhando. Era violão na noite e cocaína. Quem sempre sustentou fui eu.
Prefeitura patrocina agressão à mulher
Hoje cedo, fazendo o meu trabalho como jornalista, montando o clipping do choro, me deparei com a triste informação de que o município onde esse criminoso se elegeu, além de ainda mantê-lo no governo como vereador, segue aplaudindo suas agressões e colocando-o em cima de palcos para ser aplaudido por pessoas que não sabem que ele é um assassino potencial, um agressor de mulher, um feminicida potencial. Se não houvesse pessoas nas cenas das agressões eu não estaria aqui escrevendo este artigo, eu já estaria morta.
Foram cinco anos apanhando desse homem para ser traída, roubada, ter patrimônio depreciado, roubado, um cachorro abandonado sob minha responsabilidade, dívidas que ele largou no meu nome, e processos que respondo há oito anos, para hoje ver esse criminoso ser aplaudido com verba pública?
É inadmissível.
Já passou da hora do ambiente do Choro ter vergonha desse violonista e se posicionar diante de tantos crimes que eu venho denunciando.
Assim como, já passou da hora das autoridades que estão à frente das pastas da Cultura se posicionarem diante do fato, e do prefeito e do presidente da Câmara dessa cidade exonerarem esse agressor de mulher do cargo de vereador suplente.
O nome desse criminoso, eu infelizmente não posso falar. Só posso dizer que ele colocou o nome dele no diminutivo e acrescentou ‘da cultura’ quando fez sua campanha eleitoral em 2024. Um ladrão, um agressor de mulher, um estelionatário se dizendo defender a cultura virou vereador em uma das cidades mais ricas do Brasil.
É inadmissível!
Aqui na Revista do Choro seguimos deflagrando os crimes e pedindo justiça.
O violonista e vereador suplente em questão foi denunciado à Polícia Civil, e vem sendo investigado pelo Ministério Público dessa mesma prefeitura que está pagando o seu cachê para ele se exibir durante esse festival de Sardinha, Samba e Choro. O mesmo acontece com a sua atual esposa, sua cúmplice nos seus crimes contra mim.
Não aplauda Ruinzinho da Cultura, violonista. Esse homem é um assassino potencial. Eu quase morri sendo espancada por ele, diversas vezes.
A Secretaria da Mulher dessa cidade onde acontecerá o festival foi comunicada sobre as agressões e recebeu as fotos do meu corpo todo agredido.
O Gabinete do Prefeito dessa cidade, assim como o Gabinete do Presidente da Câmara de Vereadores, todas as secretarias de governo e órgãos relacionados à Prefeitura foram informados sobre o que está acontecendo na cidade ‘deles’, e seguem protegendo e patrocinando o agressor.
É um outro crime uma prefeitura patrocinar a agressão à mulher sabendo de tudo o que está acontecendo.
Por aqui sigo fazendo o meu papel, que é denunciar aos organismos competentes e também na imprensa os crimes inaceitáveis desse bandido e sua cúmplice. Um agressor que agora tem cargo como vereador e segue sendo aplaudido em palco público, com verba pública.
Não aplaudam Ruinzinho da Cultura. Esse monstro é um assassino potencial na roda de choro.
Essa sua apresentação nesse festival de Sardinha, Samba e Choro nessa cidade litorânea do Rio de Janeiro é um outro crime.
Vamos nos informar sobre a legalidade dessa contratação, sendo a Prefeitura sabedora das agressões.
Isso é inadmissível!
Respeito às mulheres na roda de choro e fora dela!

AGRESSÕES QUE SOFRI DO RUINZINHO DA CULTURA, VEREADOR
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