“Eu fiz o ‘Carinhoso’ em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes, choro tinha que ter três partes. Então, eu fiz o ‘Carinhoso’ e encostei. Tocar o ‘Carinhoso’ naquele meio, eu não tocava… ninguém ia aceitar!
‘Carinhoso’ era uma polca, polca lenta. O andamento era o mesmo de hoje e eu classifiquei de polca lenta ou polca vagarosa. Mais tarde mudei para chorinho.”
(Pixinguinha em depoimento ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, 1968).
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Foto: Partitura de Carinhoso. MACHADO, Afonso; MARTINS, Jorge Roberto. Na cadência do choro. Rio de Janeiro: Novas Direções, 2006. p. 54.
Pesquisa: Leonor Bianchi
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