Luís Americano – Sergipano 1


Luís Americano do Rego, nascido a 27 de fevereiro de 1900, em Aracajú, estado do Sergipe. Filho de mestre de banda da capital Sergipana, o menino Luís tem suas primeiras lições musicais com o pai.

Ingressa na carreira militar e passa a tocar clarineta na Banda Militar em Aracajú, depois é transferido para Maceió (AL) e Rio de Janeiro.

Luís Americano é um dos pioneiros do rádio no Brasil, tendo participado da inauguração da rádio sociedade (a primeira do Brasil). Na década de 20 do século XX realizou suas primeiras gravações na Odeon para Casa Edson. Entre os anos de 1928 e 1931 morou na Argentina. Ao voltar ao Brasil integra diversas orquestras.

A partir de 1932 passa a tocar com o grupo da velha guarda, formado dentre outros por Pixinguinha, João da Baiana e Donga.

Gravou destacadamente com todas as estrelas do disco e do rádio como Carmen Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva e Aracy de Almeida. Em 1940, participa das gravações realizadas pelo Maestro Leopoldo Stokowski no Navio Uruguai.

Dentre suas composições destacam-se É do que há, Numa Seresta, Lágrimas de Virgem, Assim Mesmo e Intrigas no Boteco do Padilha.

Trabalhou entre as décadas de 1930 e 1950 como músico contratado dos Estúdios da Rádio Mayrink Veiga, e de 1950 até sua morte nos estúdios da Rádio Nacional.

Luís Americano faleceu em 29 de março de 1960 no subúrbio carioca de Brás de Pina onde residia.

A sessão Memória do Choro apresenta dois marcantes de sua carreira profissional. Um dos momentos… matérias é da Revista Fon Fon de 09 de julho de 1939 onde uma página publicitária da rádio PRA-9 é ilustrada com a foto de um conjunto musical estelar com Luís Americano, Tute, Pixinguinha, Garoto e Laurindo de Almeida junto da cantora Nena Robledo. Uma foto que nos faz imaginar a maravilha sonora que estava sendo executada por grupo tão inspirado de músicos.

luis americano FonFon 9 07 1939

A outra matéria histórica apresentada nesta sessão é da Revista Vida Doméstica de julho de 1947. Na coluna Ilustrações Radiofônicas, assinada por Orlando Caldas, Luís Americano é destaque em uma nota, com foto do clarinetista, com o título: “Luís Americano não quer ir aos Estados Unidos”, e diz o seguinte: “Carmen Miranda, a popular estrela cinematográfica, née rádio-atriz, acaba de, mais uma vez, telegrafar ao conhecido saxofonista Luís Americano insistindo que aceite o convite para integrar o “conjunto” em formação na cidade das “stars”. Entretanto, parece que, o homem da “clarineta de ouro”  não está disposto a deixar a nossa cidade que também é… maravilhosa”.

luis americano na revista Vida Doméstica  julho de 1947

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Author: imprensabr


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One thought on “Luís Americano – Sergipano

  • Danilo Lima Guimaraes

    Estarei indo a Aracaju no dia 07/02/15, gostaria de ir no Choro Serjipano, como faço?