CHORO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL: IPHAN NÃO PODE PREMIAR A CASA DO CHORO POR UM PROJETO CUJO TÍTULO ESTÁ EM INGLÊS


Leonor Bianchi

E seguem as denúncias contra os crimes dentro do segmento do Choro, desta vez envolvendo o patrimônio cultural brasileiro, que está premiando a Casa do Choro através da 38a edição do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a um projeto cujo título está escrito em inglês: o Choro Timeline. Clique na imagem a seguir para ver a relação completa dos projetos selecionados pelo Iphan para receberem o prêmio. Siga até a página 10 onde está mencionado o projeto Choro Timeline, da Casa do Choro.

Em um dos momentos mais sombrios da economia brasileira, sendo taxada criminosamente por um presidente megalomaníaco, o Donald Trump, dos Estados Unidos, prejudicando sobremaneira a nossa economia, nossos postos de trabalho e ameaçando nossa soberania nacional, desafiando e afrontando o presidente Lula, o patrimônio cultural do Brasil está dando um prêmio para a Casa do Choro (RJ), pelo seu projeto cujo título está escrito em inglês, idioma do doente mental Donald Trump.

Assista ao vídeo para entender mais, e não aplauda crimes na roda de choro.

Esse prêmio jamais pode ser concedido à Casa do Choro. Precisamos boicotar os Estados Unidos, a língua inglesa, a cultura norte-americana e tudo o que vem desse país, e jamais conceder um prêmio a um projeto vinculado ao patrimônio brasileiro cujo título está escrito em inglês. Isso pode vir a ser crime de lesa-pátria.

Como você verá no vídeo, a própria superintendente do Iphan diz que vivemos um momento onde é preciso proteger nossas raízes culturais e o nosso patrimônio e não aceitar as imposições e ameaças vindas dos Estados Unidos.

Caso o Iphan conceda esse prêmio à Casa do Choro vamos abrir mais uma denúncia sobre o fato no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, contra a Casa do Choro e contra o Instituto.

O Ministério da Cultura, na presença da sua ministra Margareth Menezes, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, na figura do seu presidente, Leandro Grassi, não podem conceder dinheiro público nem premiação alguma a um projeto escrito em inglês. Nosso idioma é o português, nossa cultura é a brasileira, e dar dinheiro público para patrocinar a exaltação ao idioma inglês neste momento pode sim ser interpretado como um crime contra a sociedade brasileira.

Entenda as denúncias

Em função de eu estar sendo perseguida, cancelada e impedida de acesso ao segmento do Choro e do processo que deu ao choro o registro de patrimônio cultural do Brasil, em função também de perceber que a senhora Luciana Rabello, fundadora da Casa do Choro, defender o ex-aluno dela, violonista de sete cordas que me agrediu quase até a morte, o Ruinzinho da Cultura (Macaé, RJ), que estudou violão de sete cordas na Escola Portátil por anos e que, segundo ele, trabalhou na digitalização do acervo de partituras que consta do site da Casa do Choro, em função de não ter anúncios da Casa do Choro na Revista do Choro, pois ela só anuncia no Globo, Instagram e Facebook – o que se estender também ao Clube do Choro de Brasília,  abri algumas denúncias no Ministério Público e também na Polícia mencionando a Casa do Choro, a Luciana Rabello e outras pessoas que participaram do processo de registro do Choro enquanto patrimônio cultural do Brasil.

Leonor Bianchi, editora da Revista do Choro, após uma das agressões que sofreu do Ruinzinho da Cultura.

AGRESSÕES QUE SOFRI DO RUINZINHO DA CULTURA, VEREADOR DE MACAÉ PELO PV

AGRESSÕES QUE SOFRI DO RUINZINHO DA CULTURA, VEREADOR DE MACAÉ PELO PV

 

AGRESSÕES QUE SOFRI DO RUINZINHO DA CULTURA, VEREADOR DE MACAÉ PELO PV

Eu fui impedida também, em 2022, de avançar no mestrado em patrimônio, no Programa de Pós Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense (UFF), e ao que tudo indica esse impedimento também veio por parte da Casa do Choro, pois vou apresentava a primeira pesquisa acadêmica falando sobre o procedimento que deu ao choro o registro de patrimônio cultural do Brasil com o projeto Pontos e contrapontos no território de Pixinguinha: um estudo sobre o processo de registro do Choro enquanto patrimônio cultural do Brasil.

Vale lembrar, que eu me formei em Jornalismo na UFF em 2002 e sou a única aluna da Universidade, a única jornalista do Brasil que foi mencionada na prova mais importante de ingresso do jovem brasileiro ao ensino superior, que é o Exame Nacional do Ensino Médio; o Enem, em 2021, falando de choro e de patrimônio. Exatamente: eu e a Revista do Choro viramos uma questão na prova de Linguagens do Enem. O meu nome, o meu trabalho, o nome da Revista do Choro foram lidos por mais de 5 milhões de brasileiros, e essas pessoas nem assim valorizam, respeitam e credibilizam a revista. Elas insistem em me perseguir e me cancelar. Eu não tenho acesso ao trabalho e a renda no segmento do Choro.

Cansada dessas situações, no ano passado eu abri diversas denúncias sobre a Casa do Choro no MP, e agora vou abrir uma nova denúncia caso o Iphan dê a entidade o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.

O canal da Revista do Choro está repleto de vídeos falando sobre essas situações. Assista e entenda com mais profundidade, porque o que acontece aqui além de muito feio e criminoso tem que se tornar cada vez mais público. Isso é violência simbólica, isso é violência de gênero dentro do ambiente do Choro e da Cultura. Isso é censura a imprensa.

Eu preciso de espaço para trabalhar. Meu trabalho é reconhecido internacionalmente. A Revista do Choro tem leitores em mais de 150 países, e aqui no Brasil eu sou impedida de avançar pelos maiores equipamentos do choro do país, que são a Casa do Choro e o Clube do Choro de Brasília.

A Revista do Choro foi criada em 2014 e nesse período a Casa do Choro nem existia.

Vale ressaltar que não existem e nunca existiram parcerias com a Luciana Rabello e com o Clube do Choro de Brasília para com a Revista do Choro, e que todo dinheiro de publicidade que eles têm que investir porque recebem verba pública de editais de Cultura, eles deixam no jornal O Globo (Casa do Choro, e no Correio Braziliense, o Clube do Choro de Brasília), ao invés de fomentarem a própria ciranda econômica do Choro, investindo na revista especializada, que é a Revista do Choro.

Essa perseguição e esse cancelamento acabaram envenenando outros produtores de festivais de choro e de projetos no segmento que tendo a atitude da Casa do Choro como modelo passaram também a me cancelar, me perseguir e também não investem em publicidade na revista; o que vem me gerando um prejuízo incalculável ao longo dos nossos 11 anos de existência.

Enquanto eu estiver imersa nessas perseguições, nesses cancelamentos e agressões que vêm dessas pessoas, terei de seguir denunciando-as.

Como sabemos são pessoas de poder, com muito dinheiro na mão, e nós não temos nem comida aqui na redação da Revista do Choro, portanto, se as denúncias não avançarem não é por falta de provas, mas porque com o poderio que essas pessoas têm, elas compram juízes, desembargadores, suspendem e arquivam as denúncias que eu fiz contra elas.

É pra defender o ex-aluno agressor que essas pessoas me cancelam em impedem de ter acesso ao dinheiro dentro do segmento do Choro. Resumidamente é isso.

 

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Author: imprensabr