Leonor Bianchi
Imagine participar de uma peixada beneficente patrocinada pela Caixa Econômica Federal, com apresentação de Pixinguinha e Velha Guarda, para comemorar o sucesso do carnaval de 1957! Pois é este o cenário de nossa memória de agora com este artigo: uma festa de subúrbio, lotada de sambistas, passistas, senhorinhas, criancinhas, e políticos querendo se promover… Era nesse contexto, entre crianças, sambistas, banqueiros, senhoras, plumas e paetês, que Pixinguinha tocou com o pessoal da Velha Guarda para celebrar o sucesso da festa de Momo.
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Interessante, que a nota foi publicada no jornal Diário da Noite, mas o jornalista de outro jornal, o Paulo Bittencourt, na verdade dono e editor do Correio da Manhã – amigo pessoal de Pixinguinha e quem lhe presenteou com um saxofone de prata -, também participou da festa tocando com Pixinguinha, ao que parece, segundo a nota do jornal. Paulo era apaixonado pelo ganzá, e sempre preferia esse instrumento para acompanhar Pixinguinha quando este ia para sua casa tocar em festinhas particulares do empresário. Não entendi muito bem o que o Paulo poderia estar fazendo nesta festa a não ser cobrindo a mesma para o Correio, mas para isso ele tinha um repórter exclusivo; pois queria curtir as festas sem se preocupar com o trabalho. Ao mesmo tempo, ele não era instrumentista para ser anunciado na nota ao lado dos músicos. Enfim… Ele foi animar a festa!
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