PELO RESPEITO ÀS MULHERES NA RODA DE CHORO


Leonor Bianchi

Não há o que comemorar. Hoje, Dia Internacional da Mulher, eu, Leonor Bianchi, jornalista, editora da Revista do Choro, sobrevivente de diversas tentativas de homicídio da minha própria mãe, uma delas incluindo um sequestro onde fui refém por quatro horas com uma arma apontada para diversas partes do meu corpo), (uma ladra, que me tirou do inventário do meu pai para roubar imóveis e bens patrimoniais de mim)… Depois das agressões que sofri por cinco anos do meu ex companheiro, a quem eu sustentava e recebi na minha casa, envolvendo um espancamento que me deixou desacordada por horas, traição, roubos, prejuízo patrimonial sofridos pelo homem para quem criei a Revista do Choro, em 2014, um violonista de Macaé, ex aluno da Luciana Rabello, coordenadora da Casa do Choro, E COM TODOS SABENDO DESSE HISTÓRICO, pois já relatei toda a minha vida publicamente nas redes, ainda sigo sendo agredida, perseguida, excluída da roda de choro, agredida pelo ambiente (Casa do Choro, Clube do Choro de Brasília, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e professores do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da UFF), onde me graduei em Jornalismo e fui pesquisadora há 24 anos. Um crime! Eles me impediram de participar do processo público que deu ao choro o registro de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, no último dia 29 de fevereiro. Seguem me impedindo de ter acesso à cadeira produtiva do trabalho e renda no segmento do choro. Isso é crime, violência contra a mulher e censura à imprensa.

 

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Author: imprensabr