AGRESSÃO À MULHER NAS RODAS DE CHORO DO RIO E DE FLORIANÓPOLIS


Leonor Bianchi

Levantei o orçamento do FESTIVAL CHORO MULHERIL, que aconteceu semana passada, em Florianópolis, onde existe uma máfia do choro contra a Revista do Choro e a minha pessoa, e onde foi deflagrado um mega esquema criminoso dentro da secretaria de Cultura, no qual servidores e outras pessoas envolvidas foram até presas. O esquema já vinha acontecendo há cerca de cinco anos. Este ano eu cheguei a ser procurada por um lobbista vinculado a esse esquema que afirmou precisar de mim e da Revista do Choro, e depois sumiu.

Para quem não sabe, a Casa do Choro, com sede aqui no Rio de Janeiro, que nunca anunciou na Revista do Choro, e promove uma campanha nas internas de boicote a mim e ao meu trabalho na revista, para proteger um aluno da sua Escola Portátil, que me espancou, em 2016 quase até a morte, (um violonista de 7 cordas, de Macaé, que me traiu com outra mulher estando casado comigo – só descobri que eles estavam casados vendo uma foto de ambos no facebook seis meses após o casamento, pois ele ainda dormia na minha cama e morava comigo), se casou com a amante com o meu dinheiro, me roubou, e me processa há 8 anos com a atual mulher por eu ter contado publicamente o que eles me fizeram, os golpes que me deram e ainda dão, tem uma base da Escola Portátil lá em Florianópolis, onde foi realizado esse festival de e com mulheres (e homens) que apoiam a agressão a minha pessoa.

Como pode tamanha crueldade e covardia?

VALOR DO PROJETO 54.750,00

7 dias de festival

8.250 reais por dia

ANGELA COLTRI DO AMARAL, RESPONSÁVEL

E não tinham orçamento para anunciar na Revista do Choro?

É crime. São mulheres agredindo a mulher na roda de choro.

Vale lembrar, que lá em Florianópolis também acontece o Festival Choro da Primavera, no qual são proferidas oficinas de choro com professores da Escola Portátil, os quais, mesmo o projeto já tendo verba pública para ser realizado, cobram taxa de inscrição para os alunos nessas aulas, durante o festival. Além disso, a Escola Portátil de Florianópolis cobra cerca de 700 reais por mês para suas aulas de música, mesmo já tendo orçamento de leis de incentivo à cultura para funcionar e pagar seus professores.

Segundo a violonista e professora de música Joana Ferreira, trata-se de um festival de mulheres dessintonizadas com a história, e que jamais poderiam se beneficiar de verba pública para subir num palco onde impera a agressão contra a própria mulher.

“Este festival não representa a presença da mulher na roda de choro, ele representa a agressão a todas as mulheres. Eu me sinto atingida com tamanha truculência dessas mulheres que produziram este festival e das que se apresentaram ganhando cachê nele. Mulheres covardes, que se colocam contra a sua pessoa há muito tempo. Sinto que houve um extremo desrespeito dessas mulheres a você, ao seu empenho à frente da Revista do Choro, mas, sobretudo, a sua história de vida. O fato de você, Leonor, editora da Revista do Choro, sequer ter sido avisada, através de material de divulgação, que o festival aconteceria, já é um absurdo, afora o crime que é aplaudir as agressões, impedimentos e perseguições que todos sabemos, você vem sofrendo no ambiente do choro, há anos, pela Casa do Choro, Instituto Jacob do Bandolim, que até processo está movendo contra você através de uma outra mulher agressora (aquela que te enganou, enganou a todos nós, leitores da Revista do Choro, publicamente, e trabalha no acervo do Jacob do Bandolim, no Museu da Imagem e do Som do Rio do Janeiro) por eles próprios não atenderem aos seus inúmeros pedidos de entrevistas, e você ter relatado publicamente o que eles vêm fazendo com você desde que você criou a revista. Para mim você é o verdadeiro retrato da superação. Espelho-me no seu modo simples de ser, na sua força, na sua conduta e na sua verdade, e jamais vou achar graça nessas mulheres horrorosas, covardes e oportunistas recebendo o nosso dinheiro para promoverem a agressão à mulher através de um projeto de cultura. Diga-se de passagem, mulheres que já são idosas, muitas têm filhas mulher. Uma pena que ainda existam mulheres assim, competindo com a própria mulher”.

A foto do banner que ilustra este conteúdo é da professora de música Joana Ferreira, violonista, chorona, mãe, assinante da Revista do Choro.

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Author: imprensabr