Leonor Bianchi
Durante anos desenvolvi o projeto O Cinema na Escola (www.ocinemanaescola.wordpress.com), que dentre outras coisas tinha como finalidade trabalhar o cinema como suporte pedagógico na sala de aula, mas aqui no ambiente do choro acho que ninguém sabe disso.
Antes de criar a Revista do Choro eu vinha de uma intensa atuação nos segmentos de comunicação social e cultura na qual tive bastante experiência como professora de oficinas de vídeo e de novas mídias para professores e estudantes da rede pública estadual do Rio de Janeiro.
Durante 20 anos trabalhe com cinema brasileiro, produzindo mostras e festivais de cinema, e também como parecerista de produtos audiovisuais através de um concurso público que prestei para o Ministério da Cultura (Secretaria do Audiovisual) com duração de quatro anos. Neste concurso fui classificada em duas categorias, sendo que em uma delas eu fui a única classificada em todo o Brasil.
Além do projeto O Cinema na Escola, desenvolvi dezenas de produtos culturais vinculados ao audiovisual que envolveram oficinas de cinema e vídeo tanto para professores quanto para alunos de cursos de professores, e também para estudantes da rede pública estadual do Rio de Janeiro e de municípios do interior do estado, como Rio das Ostras, Macaé, Cabo Frio, Macuco, Nova Friburgo, entre outros.
Dentre esses projetos posso destacar a Mostra Cinema Popular Brasileiro (www.mostracinemapopularbrasileiro.wordpress.com), que produzi, patrocinei e montei a curadoria por 10 anos, a Oficina Idade Mídia, curso sobre mídias sociais (muito antes das mídias sociais virarem moda no mundo) voltado para alunos do curso de formação de professores mais antigos do Brasil; o Instituto Professor Ismael Coutinho, em Niterói, Rio de Janeiro.
Hoje, as vésperas dos 10 anos da Revista do Choro, sinto-me preparada para levar o choro para o ambiente escolar fazendo exatamente o que eu fazia com o cinema.
Criei e compartilho com vocês o projeto O CHORO (original do Brasil) NA ESCOLA, direcionando minha fala aos educadores.
Além de jornalista, agora vocês vão conhecer a Leonor Bianchi docente, autoridade no choro. Sim, eu hoje sou uma autoridade no choro. Não conheço nenhum outro jornalista que tenha sido mencionado como uma referência no choro na prova mais importante que dá ingresso ao jovem brasileiro à universidade. E, para quem ainda não sabe, eu fui citada na última prova do Enem. Não fosse apenas esse selo que me dá o lugar de autoridade nesse ambiente, falam por mim os mais de mil conteúdos que já produzi para a revista (projeto pioneiro no segmento do choro desenvolvido de forma independente por uma única pessoa) ao longo dos últimos oito anos e toda a minha trajetória enquanto pesquisadora, escritora, editora de livros, investidora cultural…
Com toda humildade, a partir de agora vou compartilhar o meu cabedal com o mundo, meu conhecimento de 30 anos na imprensa e de atuação na comunicação e cultura como produtora, investidora cultural, militante para a construção de políticas nos setores de comunicação social e cultura em nosso país; vou compartilhar minhas experiências e seguir fazendo o trabalho de formação de plateia que eu sempre fiz o cinema, no segmento do Choro, adentrando agora o ambiente escolar, onde eu já deveria estar há muito tempo com a revista, diga-se de passagem! Mas como tudo também tem o seu próprio tempo, acredito que somente agora de fato eu tenha assumido conhecimento, experiência e maturidade no ambiente do Choro ao ponto de me sentir segura para propor este projeto.
Conto com você para compartilhar esse artigo em suas redes.
Este projeto visa contextualizar o choro na história do Brasil, a evolução do gênero ao longo dessa história, e apresentar formas de como os professores podem trabalhar o choro em sala de aula como um tema transversal para tratar, por exemplo, de assuntos como os 200 anos da Independência do Brasil e as relações étnico raciais e culturais em nosso país.
Abaixo descrevo a metodologia do mesmo, como os interessados podem participar dessa palestra virtual, que acontecerá no dia 24 de agosto das 10h às 12h, e também falo sobre um brinde que todos os participantes ganharão ao se inscreverem. É importante ressaltar também que a palestra é certificada.