Leonor Bianchi
Embora seu discurso fosse vanguardista e nacionalista, sua crítica musical na prática era feita para uma ‘música das elites’. Estudando a biografia e a práxis jornalística do pesquisador de música popular brasileira Lúcio Rangel venho percebendo uma forte contradição entre seu discurso e sua prática. O criador e editor da Revista da Música Popular (1954 – 1956), autor de livros sobre música popular brasileira, amigo íntimo de Tom Jobim e Vinícius de Moraes teria sido uma personagem essencial para se amalgamar no Brasil uma crítica musical voltada às elites?
É sobre isso que falo nos vídeos a seguir.
Assista!
A foto que ilustra este artigo pertence ao acervo Lúcio Rangel, do Instituto Moreira Salles.
Na foto estão Lúcio Rangel (à direita), ao centro, o escritor Paulo Mendes Campos, e à esquerda um amigo deles cujo nome não se sabe.