LONDRINA E O CHORO NO FIO DA AGULHA

Redação

O Museu Histórico de Londrina está com a exposição LONDRINA E O CHORO NO FIO DA AGULHA em cartaz. Abaixo compartilhamos um pouco do que o visitante encontrará nas galerias.

O Clube do Choro de Londrina

O Clube do Choro de Londrina foi fundado em 30 de março de 1976, na sede do Clube Ítalo-brasileiro, no Edifício Júlio Fuganti.

Entre outros, estavam presentes Edilson Leal, José Baldy, Cabeção, Robertão, Albertino, Mão-de-Onça, Gaúcho, Dr. Roberto (pandeirista) e Ditinho.

BAR MADALENA E O CHORO

Este é o título do bordado da Vitoria Brandt (Londrina/PR) que relembrou os tempos de roda de Choro no @barmadalena, em 2013.

Toda sexta a roda fervia e o dono precisava insistir para a roda acabar porque no outro dia tinha que pular às 5h para preparar a feijoada maravilhosa.

E os chorões: “essa é a saideira!”; e acabavam emendando um choro atrás do outro. Quando se via, já era 1h, 2h da manhã.

A técnica deste bordado nos chamou muito à atenção por se tratar daquele estilo de desenho que se faz com uma única linha corrente.

“Tirávamos música do rádio” – ouvimos esse tipo de comentário durante as entrevistas que fizemos sobre a história do Choro em Londrina.

Vejam bem que imagem maravilhosa! Muitos músicos como Gaúcho (cavaquinho), Cabeção (bandolim/tenor) e Robertão (violão), quando da época das vitrolas, podiam aprender as músicas a partir de discos (posteriormente de fitas K7). Mas e anterior a esta época?

Eles relataram que as músicas se repetiam pelas emissoras de rádio com muita frequência e, muitas das vezes, aprendiam a partir dalí, daquele momento preciso enquanto a música corria.

Este trabalho de autoria da @olindaevangelista1707 trás a vivência desses relatos que tanto nos deixaram pasmos. Os músicos tirando “na orelhada” os choros através do rádio! Percepção atenta e precisa.